Colesterol: novos limites variam conforme o risco de eventos cardiovasculares



Entenda as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia


Por Especialista - publicado em 02/10/2013




Aconteceu no Rio de Janeiro o Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sendo o mesmo muito esperado pelo lançamento das novas diretrizes, que são orientações criadas em consenso por especialistas na área para guiar o tratamento de diversas doenças. A mais esperada foi a V diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose, que já é anunciada há muito tempo e ainda não tinha sido lançada. Mas a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) já adiantou os pontos chave e o enfoque das novas orientações, que estão voltadas para prevenção e estratificação de risco em pessoas comuns, não afetadas pelas doenças.

No limite!

O primeiro passo é a avaliação do risco. Isso é feito por meio de escores, que somam pontos baseados no exame físico e historia do paciente. As pontuações foram divididas entre alto risco, baixo risco e risco intermediário:
Cuidado e prevenção é a chave para uma vida longa e saudável.
  • Alto risco: pessoas com doença aterosclerótica (infarto, acidente vascular cerebral, obstrução arterial, claudicação intermitente), cirurgia de revascularização prévia, diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia familiar.
  • Baixo risco: pessoas que tem uma probabilidade menor que 5% em dez anos de acontecer um evento cardiovascular. Aqueles considerados de baixo risco, mas que tenham parentes de primeiro grau com doença prematura, passam a ser considerados de risco intermediário.
  • Risco intermediário: mulheres com 5 e 10% de chances de sofrer um evento cardiovascular em dez anos e homens que tenham de 5 a 20% de probabilidade.
A presença de fatores agravantes automaticamente torna o risco mais elevado. podendo ser encontrados em exames de imagem (ultrassonografia das carótidas, ecocardiograma e tomografia de coração), exames laboratoriais (sangue e urina) e medidas clínicas. Depois da avaliação, o tratamento é adequado ao risco da pessoa. Quanto maior o risco, mais agressivo o tratamento.

E o colesterol?

O foco do tratamento para diminuir o risco de doenças cardiovasculares é o colesterol LDL, que está diretamente relacionado a eventos cardíacos.
O colesterol LDL responde relativamente pouco a mudanças de estilo de vida (que não devem ser abandonadas, já que essas medidas em si já reduzem o risco cardíaco independente da contagem de colesterol).


  • Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL
  • Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL
  • Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol individualizados pelo médico.
Além do colesterol, o nível de triglicerídeos no sangue também é determinante no risco cardíaco.



Comentários

  1. Olá,

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